
Influenciada por algumas leituras, tento, sempre que possível, criar situações de conflitos cognitivos, de modo a levar os alunos a aprenderem de dentro para fora, ou a aprender fazendo. Utilizando as vertentes pedagógicas como componentes de “acção de reforço” e tendo como principais directrizes um ensino mais aberto, complemento as ideias de um ensino anteriormente voltado para “o saber” e “ o saber fazer” com o novo “ser” e “ajudar a ser”. Assim, entendo que cada passo da aprendizagem permite a detecção e resolução de problemas no sentido de melhorar a qualidade do processo Ensino – Aprendizagem.
Quanto a mim, só desta forma pode ser proporcionado um desenvolvimento global e humanizado.
Também só é possível o apuramento de uma consciência crítica e reflexiva, se se materializarem conhecimentos e capacidades que possam ser aplicados na prática pedagógica. Esta materialização permite a inter-relação entre o pensamento autónomo e as dinâmicas de autoformação participada. Esta formação não se constrói por acumulação, mas sim por um trabalho de reflexão crítica sobre as práticas e pedagogias na construção de uma identidade pessoal.
A formação solidifica-se num eterno devir permanente entre o saber cognitivo, empírico e ulterior, sempre na identidade pessoal de cada um. Tudo isto se determina num projecto de vida, que para tal tem sempre vários caminhos, vários desígnios. Para existirem projectos, temos sempre várias opções, senão não haveria projectos nem identidades.
E é cada turma, cada aluno que determina cada identidade, cada realidade pedagógica.
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